Dirigente do Grêmio detona CBF por falta de ajuda
O Grêmio voltou a disputar o Brasileirão no dia 1º de junho após a tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul. A equipe do técnico Renato Portaluppi perdeu para o Red Bull Bragantino por 2 a 0, jogando no estádio Couto Pereira.
A Série A do campeonato brasileiro foi paralisada por duas rodadas em função das enchentes no Sul, depois de uma decisão em conjunto da CBF e dos clubes. Entretanto, o Imortal segue insatisfeito com a entidade máxima do futebol brasileiro, principalmente pela falta de ajuda com os clubes gaúchos.
Grêmio irritado com a CBF
Durante entrevista nesta semana, o executivo de marketing do Grêmio, Henrique Gutterres, não escondeu sua insatisfação com a falta de CBF com os clubes gaúchos. Ele disse que a entidade não realizou ações que, de fato, ajudaram os clubes atingidos pelas enchentes.
“Se a gente ver quais foram as decisões da CBF que ajudaram as equipes do Sul, a gente vai ver que não teve, né? Basicamente, a CBF delegou para cada clube a sua negociação. A única coisa que a CBF fez foi a paralisação do Campeonato Brasileiro por duas rodadas, mas também o fez porque sofreu uma pressão enorme dos clubes e, principalmente, da sociedade”, declarou.
Para justificar sua fala, o dirigente falou sobre a campanha “Joga Junto”, realizada por Grêmio e Internacional. O projeto consiste em ações para estimular as doações de produtos e recursos para serem destinados à população afetada pela tragédia.
“No primeiro momento, essa junção é para dar visibilidade e trazer recursos, trazer investimentos nessa reconstrução, que a gente sabe que é uma fase longa. Isso vem funcionando muito bem. Além da questão do “Jogando Junto, a gente entende que estamos em uma região muito pobre [da Arena do Grêmio], onde muitas famílias foram afetadas. Então, a gente está dentro da comunidade hoje, fazendo comida, fazendo faxina, ajudando em todos os aspectos”, concluiu.